8 abril de 2021
(Inspiração de Kate Spackley)
Em nosso mundo, o pensamento dual vem governando a nossa experiência de vida. Como tal, nossas vidas foram divididas em opostos de luz/escuridão, alegria/tristeza, amor/medo. Tivemos que conhecer cada lado a fim de explorar e restabelecer o equilíbrio. Atualmente nossa consciência está se aprofundando, o que nos possibilita ver e compreender, de modo claro, a raiz do nosso sofrimento. Para alguns, esse é um processo extremamente doloroso à medida que experimentam a profundidade de sua dor. Para outros, é um momento libertador de expansão, conforme finalmente se libertam das restrições de sua dor.
É o medo que jaz na raiz do seu desespero e é a perda do amor a si mesmo que provocou esse sofrimento. Conforme a obscuridade do medo se dissipa, todos os aspectos do seu self estão sendo trazidos para um novo estado de equilíbrio. Como consequência, todos os pensamentos, crenças, sentimentos e emoções baseados no medo são eliminados, o que lhes tornará possível tocar a verdade de sua alma. Não há nada a fazer, senão manter-se à tona e deixar que as energias vindouras o conduzam por este momento.
Este parágrafo dos Anciãos Hopi, é algo que sempre me ocorre e descreve tão apropriadamente o que muitos estão enfrentando agora…
“Há um rio fluindo muito depressa. É tão grande e rápido que há aqueles que ficarão temerosos. Eles vão se agarrar à margem. Sentirão que estão sendo dilacerados e sofrerão muito. Saibam que o rio tem o seu destino. Os anciãos dizem que devemos soltar a margem, ir para o meio do rio, manter nossos olhos abertos e nossas cabeças acima da água”.
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© 2021 Kate Spreckley http://www.spiritpathways.co.za
Tradução de Ivete Brito – adavai@me.com – www.adavai.wordpress.com