Já refletiu sobre isso? Concordas?
Eu particularmente, já admirei muito os que trabalham duro e conquistam bens materiais e status, inclusive eu os considerava como exemplos já que almejava alcançá-los nessa mesma busca interminável.
Hoje, na minha humilde e transformada percepção, vejo que tem coisas que são sim necessárias, mas que não é só isso, que essa minha busca seria somente um preenchimento de alguns “vazios” existentes, e que meu prazer seria meramente temporário.
Creio que por estar num processo de imersão interior, mudei muito meus PRÉ CONCEITOS, e passei a admirar mais as pessoas que prezam pelo bem MAIOR, pelo bem de um TODO, pessoas que são inundadas de gratidão, que se satisfazem com a simplicidade, que transmitem paz, que são autênticas, que curtem a vida ao máximo, que tem coragem de se despir de máscaras e muros construídos, que não ligam para rótulos lhes impostos, que desafiam uma sociedade robotizada, minada de padrões (certo e errado, bonito e feio, bom e ruim); admiração pelos que não se influenciam por julgamentos alheios ou brigas exaustivas de ego, os que acatam suas responsabilidades sem mimimi e vitimismo, assumindo a bronca na cara e na coragem!
Sinto o maior respeito pelos que enfrentam de cabeça erguida quaisquer desafios, mesmo que caiam muitas vezes, mas que não deixam de seguir sua essência.
Àqueles que escutam sua intuição, seguindo sempre o caminho em que o coração vibra mais alto que o ego, e olha que isso quase nunca significa o caminho mais fácil!
E sinceramente espero que eu também consiga sair cada vez mais dessa “bolha”/matrix, e que possa continuar admirando a simplicidade que é a vida, e aprendendo cada dia mais com ela!
(Miki Huneck)
(Transcrito de Despertar o Divino)