(Artigo de Ivete Adavaí)
Às vezes, temos a impressão de que jamais conseguiremos alcançar certos patamares a que nos propusemos ou que idealizamos como sendo algo positivo e digno de atingirmos. Isso, no entanto, não nos impede de continuar tentando, obstinadamente, com confiança e muita fé.
Eis que um dia, sem mais nem menos, descobrimos que já chegamos a determinado espaço, que pode não ser aquele maravilhoso, ideal, perseguido, mas que já nos convém, visto que nos proporciona paz, alegria, distanciamento de situações e pessoas que nos causariam desconforto, enfim, é como se estivéssemos em uma bolha de proteção, cuja porosidade só permite que coisas adequadas penetrem.
Como poderíamos chamar a esse estado? Autoestima? Subjugação da personalidade egoica? Sabedoria? Compreensão das questões que valem a pena? Aqui não importam os rótulos e sim a sensação. Chamemos do que quisermos e ainda assim o resultado permanece o mesmo. A paz será a mesma, a alegria, o bem estar, esse contentamento que nos impede até de sofrer demais com as questões mais corriqueiras, como temperaturas extremas ou notícias dramaticamente ruins.
Cada vez mais acredito que estar na quinta dimensão é uma questão mesmo de estado de consciência e não um lugar determinado, para onde temos que ir em busca do “lar”, sendo que este lugar é aqui e agora, se tivermos o discernimento e a perspicácia de construí-lo, no eterno agora em que vivemos e em que cocriamos tudo, quer consciente quer inconscientemente.
Por que aguardar algo em um futuro remoto, se podemos vivê-lo já? Não requer nada além de acreditar que podemos assim fazer e dar alguns passos importantes em direção à consecução de nossas demandas, por mais corriqueiras que pareçam, porque é exatamente aí que reside a nossa vida: muitas peças pequeninas, que compõem uma espécie de patchwork e que é a vida que levamos na Terra.
Isso talvez exija humildade, para aceitarmos nossa condição; perseverança, para não desistirmos do que vale a pena; confiança nas promessas; e acima de tudo, conexão com o nosso ser mais íntimo, que tudo sabe e que nos dá dicas maravilhosas, que passam muitas vezes pelo nosso corpo físico, outras vezes pelas nossas sensações, e à medida que vamos nos acostumando a nos levar em consideração, tudo flui de maneira suave, adequado, sem pressa, porém com a segurança e a certeza de que tudo está do jeito que é para ser.
Abstrair as questões tridimensionais faz enorme diferença, quando queremos elevar nossas vibrações para encontrar o nosso mais legítimo e autêntico eu. Ele estará sempre lá, à nossa espera, como aquele amigo leal, que não nos abandona jamais, e que é um porto seguro para todas as intempéries dessa vida. Requer algum esforço porque já se tem o hábito de levar a 3D em alta consideração, como se essa dimensão fosse tudo o que há. No entanto, à medida que vamos nos conscientizando de que somos mais do que este corpo físico que carregamos, vamos também reconhecendo outras dimensões de nós mesmos, que estão em nosso interior, e que são fáceis de acessar, exigindo apenas boa vontade e alguma dose de persistência. Um dia chegamos lá com toda a bagagem que já incorporamos de outras vivências seja lá de onde forem.
Vale a pena experimentar esse regozijo que está tão próximo e que muitas vezes pensamos que só alcançaríamos se mudássemos para outros domínios da criação. Realmente trazemos tudo conosco, é só uma questão de verificar e aguardar o milagre. Experimentem!
adavai.wordpress.com 
Parabéns, Ivete!!!
Vc conseguiu definir magistralmente esse maravilhoso estado de consciência!
Obrigada por compartilhar conosco!
Oi querida! É muito bom saber que temos companheiros nesta jornada, muitas vezes me sinto muito cansada, sinto cada palavra sua. Mais uma vez, muito grata.
Oi Ivete,
Acabei de ver um vídeo que tem tudo a ver com este seu inspirador artigo, e uma das ultimas recomendações era;
1 – Sonhe grande
2 – Comece pequeno, e
3 – Siga em frente sempre, não se apegue aos erros.