UMA QUESTÃO DE MOLDURA – 13/01/14

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(Artigo de Ivete Adavaí)

O que eu perdi? Em uma conversa na qual as pessoas falam acerca do outro como se este pudesse ser emoldurado em um único formato, eu fico me perguntando: O que eu perdi? Sim, parece que se você não se enquadra, ou enquadra alguém sob um rótulo, não está certo. Falta alguma coisa…

Lembro-me de ter lido, outro dia, um comentário de uma pessoa detonando  um grande linguista americano porque, segundo ela, ele era de esquerda. E diante desse fato ela desconsiderava toda e qualquer informação, pesquisa, teoria, ou seja lá o que for, partindo desse mestre da comunicação, simplesmente porque, sendo de esquerda, ele não pode ser levado a sério.

Hum… o que foi que eu perdi, mesmo? Pensei, em um contexto geral, inferir o que alguém é, sob o ponto de vista partidário, é interessante, denota que se é bem informado, bom observador, que se tem perspicácia e que reflete sobre aquilo que lê. Muito bom. No entanto, a questão aqui é mais ampla, porque isso tem a ver também com enquadramentos do ser, o que sugere limitação. Então, se considerarmos ver o outro buscando enquadrá-lo, principalmente quando esse enquadramento é para macular a sua pessoa, parece ser um tanto estúpido, visto que à primeira vista tal procedimento carece de confiabilidade.

No entanto, essa busca pela categorização das pessoas, como se alguém pudesse ser colocado em uma categoria estanque e pronto, ignora o fato de que somos constituídos de muitas facetas e que não há categoria que dê conta disso.

Genericamente falando, consegue-se dizer que fulano é assim ou assado, mas isso não determina o sujeito total, e sim, serve  para que se tirem conclusões simplistas acerca de quem é o outro.

Percebo que, mesmo diante dos mapas astrais, em que algumas pessoas podem ter nascido no mesmo dia, na mesma cidade, no mesmo horário, cada aspecto envolvido na composição do mapa vai incidir de modo diferente em cada pessoa analisada. O ser humano é muito complexo para sustentar qualquer categorização. Não adianta, pode-se ter um panorama geral, mas os detalhes fazem toda a diferença.

Por isso é que tentar colocar molduras em torno dos outros, como se fossem uma obra de arte estática, não dá certo, porque nega a subjetividade, o alcance que o ser adquire ao se tornar humano. Talvez, a comparação se dê com mais acerto se considerarmos uma instalação, em que a arte se faz através de um conjunto de contribuições, aspectos e possibilidades.

Então, uma coisa que de início pode ter parecido algo menor, torna-se a verdadeira grandeza, através da qual podemos nos basear para nos relacionarmos com os nossos  semelhantes. Até porque não são as ciências exatas  que tratam do ser humano, daí que não se pode enquadrar e esperar que a partir desse ponto estanque tudo flua perfeitamente, como na matemática em que dois mais dois são quatro, quase sempre.

O que eu perdi? Nada. O olhar aparentemente ingênuo e despretensioso em que se vê o outro, como alguém que sempre terá algo a acrescentar, sem se importar em categorizá-lo, nos dá a verdadeira magnitude do ser que somos. Fomos criados de modo muito intricado e somos seres complexos, tentar colocar molduras e rotulá-las seria uma forma de deixarmos de prestar reverência a quem somos de fato. Pode até parecer inteligente querer fazer isso, porque demonstra que se tem certas informações, mas isso também reduz de maneira drástica a concepção do ser pleno e dinâmico que somos.

Ivete Adavaí

13/01/2014.

 

O LEGADO DA SOBREVIVÊNCIA – 13/01/14

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(Artigo de Ivete Adavaí)

Tenho refletido sobre a questão de se sobreviver a alguma situação nesta vida. Lembrei-me do Papa João Paulo II, que após ter recebido um tiro, conseguiu sobreviver e continuou a sua missão. No entanto, bem parecida com aquela história de ‘felizes para sempre’, após o casamento, ou de algum fato relevante, que só nos contam até a parte em que o protagonista consegue livrar-se de algum incidente, a questão da sobrevivência é que a vida continua mesmo.

Soube, bem mais tarde, que o Papa citado, após sobreviver, ficou com sérias sequelas, o que evoluiu para deixá-lo com uma qualidade de  vida bastante ruim nos seus dias posteriores e principalmente no final da vida.

É exatamente acerca disso que eu quero tecer algumas considerações.  Citei o exemplo acima simplesmente como ponto de partida, mas o que desejo abordar vai muito além dos efeitos colaterais de um tiro que não acertou completamente o alvo.

Nas notícias que ouvimos sobre assassinos em série, sempre há que se voltar à infância a fim de se buscar as raízes do desequilíbrio. Parece que ninguém fica incólume aos danos causados na tenra idade. Uns mais, outros menos. O fato é que o indivíduo parece estar fadado a buscar uma equalização das suas questões por meio  de criar problemas com as outras pessoas.

Senão vejamos, alguém que foi maltratado fisicamente em sua infância, quando adulto, tende a fazer os filhos, ou quem estiver sob a sua tutela, pagarem pelos seus infortúnios, agindo de modo semelhante ou muitas vezes pior do que a forma com que foram tratados. Isso consciente ou inconscientemente. Com frequência, parece que o resultado do dano é cobrado de modo exponencial. Pancadas recebidas se transformam em motivo para levar outras pessoas à morte de maneira inclemente, como se esse ato fosse mais do que justificável. Afinal, ele ou ela foi vítima de maus tratos, portanto nada mais justo e lógico do que infligir o mesmo sofrimento e até mais àqueles que lhes caiam nas mãos.

Felizmente, nem todos os maltratados se transformam em ‘serial killer’, mas parece que jamais a coisa fica barata. Observo casos de alcoolismo; desenvolvimento de psicopatias (sem assassinatos em série, claro); pessoas passivo-agressivas,  que jamais sentem que a vida quitou o débito com elas, no sentido de ficarem satisfeitas com algo e chegarem a desejar o melhor para o próximo, de coração, mas que estão sempre com um pé atrás, desconfiando até de sua própria sombra, tratando os demais como inimigos potenciais; outros em que a insegurança medeia toda circunstância de suas vidas, mesmo que sejam bem sucedidas profissional e pessoalmente, há uma marca de quem não conseguiu atingir o ideal e partem muitas vezes para a crítica abusiva em toda situação que envolva o outro. Há também aqueles que buscam terapias sem fim, no afã de conseguirem expulsar de uma vez por todas os fantasmas da infância, que persistem em assombrá-los diuturnamente.

O que percebo é que mesmo entre os que buscam terapias, muitos não conseguem se entregar ao processo e passam a vida de profissional em profissional, no afã de resgatarem a sua infância desastrada, querendo que o terapeuta seja o substituto dos pais que não tiveram,  e que tanto desejaram, e acreditam que merecem. Tais pessoas parecem não conseguir ter a confiança exigida para uma possível cura de tal magnitude, e aí ficam de galho em galho, ou encontram  algum profissional charlatão, que os mantém ali presos eternamente para garantir o seu ganha pão, em detrimento da saúde mental que se deveria oferecer.

E assim o movimento parece não ter final feliz jamais, porque até o processo que deveria ser terapêutico passa a compor o sintoma, e em vez de atenuar a questão original, motivo da busca, piora a cada dia, sem qualquer autocrítica que possibilite uma mudança de  rumo ou de atitude. E atualmente existem tantas modalidades terapêuticas, muitas holísticas, que poderiam favorecer a tais pacientes, que iriam se beneficiar de uma abordagem que saísse do mental e englobasse o ser inteiro, partindo para questões energéticas e/ou espirituais.

Vejo com um certo desalento essa questão da sobrevivência e acredito que já não basta isso, mas há que se buscar uma vida mais plena e verdadeira, procurando afrouxar cada vez mais o nó original, no mínimo transformando-o em um laço, cuja maleabilidade permitisse uma maior desenvoltura, ainda que dentro de uma moldura prévia. Afinal, a vida exige que se explore os limites externos e internos e não basta exibir o certificado de sobrevivente para já se sentir realizado, porque isso é pura ilusão.

Mais uma característica que noto também é que a legião dos sobreviventes se orgulha do que eles sofreram ( isso os mais conscientes), levantam a bandeira de vencedores, mas  muitos não passam de pessoas infelizes, vingativas, competitivas, revoltadas, que se escondem sob o manto de uma pseudo- compaixão em relação aos demais, sendo contudo, eles mesmos,  infelizes, insatisfeitos, propenso à ira e à amargura, sem conseguirem ser gratos pelo  que a vida lhes oferece. Vivem como se tudo fosse pouco. O buraco de necessidades que abriram em sua psique parece descomunal e não ter meios de ser preenchido com nada humana ou divinamente acessível.

Conclusão: Não basta sobreviver mesmo. Há que se buscar qualidade de vida, conscientização, abrir o coração, ter disponibilidade para voltar a confiar na vida, ser grato por tudo que se recebe, procurar se colocar no lugar do outro e se ver como um ser valioso, pleno, perdoando a si mesmo e aos demais. A vida existe para nos oferecer oportunidades de experimentar, foi para isso que fizemos o estrênuo esforço de vir para a terceira dimensão, portanto, não há porque nos conformar com tão pouco ou arranjar justificativas para não usufruir do que temos à nossa disposição. Com pouco ou muito de saúde mental que ainda temos, vamos procurar utilizar os recursos que estão aí e formar a legião dos bem aventurados que venceram a boa luta por uma VIDA PLENA de fato.

Ivete Adavaí

GRUPO ARCTURIANO – EM 2014…

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(Mensagem canalizada por Marilyn Rafaelle)

 Queridos, nós do Grupo Arcturiano viremos neste novo ano de 2014 para lhes trazer mensagens de amor e luz conforme vocês progridem.

Saibam que na realidade não existe tempo, ele é uma construção que lhes possibilita aprender na energia tridimensional.

Essas coisas vocês virão a entender mais profundamente conforme entrarem nas frequências superiores da ascensão e recordação.

Saibam que tudo está prosseguindo de acordo com o plano, mesmo quando vocês observam discórdia na maior parte do mundo.

O que vocês veem é a superficialização e liberação de energias antigas – purificações que podem trazer uma resolução final e um fim às energias que

ainda ressoam a antigas rivalidades e guerras.

A Luz traz à superfície e ao conhecimento consciente essas energias densas, pesadas que ainda estão aí para que  possam ser resolvidas e dissolvidas, pois a Luz sempre dispersará a sombra.

Tentem não rotular a negatividade que vocês observam no mundo, mas usem seu conhecimento para perceber que o único poder, a única realidade e a única verdade é aquela incorporada na Consciência Divina e nada mais tem alguma lei que apoie.

E sim, comecem a visualizar o mundo como vocês sabem que ele é: um mundo que reflete a unidade de todos no amor incondicional.

Pratiquem este modo de vida com toda experiência da vida cotidiana por reconhecer a Divindade de todos que vocês encontram no curso de seu dia.

Olhem nos olhos deles e reconheçam a luz que brilha por trás deles.

Ofereçam conhecimento silente a todos, até para aqueles aparentemente vocês não têm nada em comum.

Nunca forcem outro a ver ou entender como vocês entendem, mesmo quando vocês conhecem a informação que poderia ajudá-los, pois eles podem ainda não estarem capacitados a aceitar ou entender no nível que vocês atingiram.

Ainda há muitos que necessitam de mais experiências humanas de dualidade para crescerem além delas.

Ofereçam assistência para aqueles que pedem, mas sempre se lembrem de que a verdadeira assistência pode ser dada a qualquer momento a qualquer um e ela consiste de saber silenciosa, secreta e sagradamente quem todos realmente são.

Para todos com que vocês se deparam seja em pessoa, nas notícias ou aqueles que simplesmente passam pelo seu pensamento, simplesmente digam: Eu sei quem você é, você é o Cristo… o filho do deus vivo. – independente de quaisquer aparências em contrário.

Isto pode mudar aqueles que podem ser receptivos, e irá ajudar a limpar alguns dos resíduos, porque a Luz dissolve as sombras que realmente são manifestações formadas a partir da crença nelas.

E mais importante: vocês mesmos estarão mudando seu estado de consciência por viver em e de cada verdade que vocês vêm a conhecer.

A maioria de vocês passaram vidas passadas em conventos, monastérios e comunidades espirituais, retirando-se do mundo e das questões dele para viver a vida espiritual.

De fato, este era o único local seguro em uma época de sua história para o inclinado misticamente, mas descoberto e em contínua descoberta é que seu estado de consciência vai com vocês para onde vocês vão.

Há aqueles que podem precisar de uma vida de retiro e silêncio, e para eles esta opção é adequada, mas o crescimento espiritual somente pode ocorrer pela real vivência dos princípios espirituais que foram aprendidos.

O modo de iniciar é estar “no mundo, mas não ser dele”.

Não importa quais modalidades espirituais ou religiosas vocês percorreram para chegar onde vocês estão hoje.

Uma não é melhor do que a outra, pois todos os caminhos levam montanha acima.

Vocês podem ressoar com uma ao invés de outra, baseados nas experiências de vidas passadas.

Não se deixem cair na armadilha de acreditar que seu caminho específico é o único certo.

Um caminho verdadeiro é qualquer um que leva vocês para o interior ao invés de acreditar que vocês PRECISAM de alguém ou alguma coisa externa.

Todos os caminhos verdadeiros se reúnem neste ponto e a partir daí vocês não precisam de caminho, vocês se tornam o caminho.

Os verdadeiros ensinamentos fluem de indivíduos iluminados que, por sua vez, compartilham aquilo de que ficaram conscientes.

O problema é que após o mestre não estar mais por perto, os ensinamentos sagrados não são totalmente entendidos pelos seguidores menos evoluídos que os interpretam de acordo com seus conceitos tridimensionais e seus modos de pensar.

Normalmente é neste ponto que uma “Religião” nasce em que rituais e regras de organização entram em cena e a diluição da mensagem original altera o ensinamento em algo totalmente diferente.

Uma vez organizada, a verdade se dissemina entre muitos não no nível espiritual do mestre original e a Luz da mensagem frequentemente é perdida.

Para aqueles que apreciam e se sentem à vontade com a organização, nós apenas aconselhamos que olhem profundamente, olhem por trás dos ensinamentos e rituais e descubram o que eles realmente representam – encontrem sua própria verdade.

Virá um tempo em que a maioria não sentirá mais a necessidade de pertencer a alguma coisa organizada, pois eles terão percebido totalmente que “O Reino de Deus está no interior”.

Vocês levam consigo sua igreja para qualquer catedral, mesquita, sinagoga ou monastério.

Locais de veneração mantêm as energias suas e de outros antes que vocês as tenham trazido.

É por isso que muitas igrejas e pontos de poder são sentidos como tão pacíficos e calmantes.

O silêncio de uma catedral permeado com a energia da oração de séculos pode ser sentido por todos que entram nela.

Regozijem-se e descansem nesses locais sagrados – alguns internos, outros externos – mas sempre se lembrem de que dar poder para qualquer coisa além do Divino é idolatria.

Nós sabemos que durante este novo ano, muito entrará no lugar para aqueles de vocês que levam a sério sua jornada espiritual.

Muitos portais novos se abriram e muitas frequências de energia de ressonância superior estão vertendo para Gaia e seu povo, resultando primeiro em caos e então em mudança.

Vocês estão sentindo estas novas energias em seus corpos físico, emocional e mental.

Permitam o processo, queridos, permitam o processo.

Nós somos o Grupo Arcturiano.

Fonte: http://www.onenessofall.com/

Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com