UMA MENSAGEM PARA O FINAL DE CICLOS – 22/12/2011

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(Por Ivete Adavaí)

Realmente, cada um precisa fazer o seu caminho e descobrir em si mesmo qual a escolha que lhe diz respeito, porque não se pode aceitar tudo o que se diz por aí. Tive a oportunidade de ouvir rapidamente três versões sobre o tema 2012. Uma declara que terá que acontecer catástrofes porque o mundo não poderá mais continuar do jeito que está. Outra acredita que tudo é uma continuação e que a religião está aí mesmo para dar o sentido de eternidade a todos nós, independentemente da sua crença, visto que essa seria a necessidade do ser. Ainda outra, acha que tudo isso era uma bobagem só, que os maias encerraram o seu calendário naquele ano por falta de maiores conhecimentos ou por preguiça mesmo.

Havemos que respeitar a opinião/crença de todos, afinal, cada um constrói os seus fundamentos filosóficos e/ou científicos  sobre a base que pode, e como ninguém tem a verdade integral, porque toda verdade é apenas meia-verdade, vamos convivendo do melhor modo possível, sem que se precise catequizar pessoa alguma e muito menos ir atrás de crenças alheias.

O que temos, de fato, é o conhecimento de que uma era se encerra e outra se apresenta. Isso não é novidade nenhuma. A história é a prova de que sempre foi assim; a arqueologia demonstra através de escavações que  muitas civilizações existiram e depois deram lugar a outras e outras; os escritos esotéricos/metafísicos…enfim, há provas, indícios e constatações que dão conta de que tudo em nosso universo é cíclico. Portanto, entrar em uma nova era não seria nada de mais, se não fossem as polêmicas, os achismos e as tentativas de induzir crenças já fora de contexto.

Gostaria de, neste momento, em que vamos iniciar o ano de 2012, conclamar a todos os leitores do blog a refletirem em seu próprio desejo com relação ao seu destino e ao da Terra; voltarem para dentro de si mesmos e buscar naquele espaço sagrado, mais recôndito, a sua verdade… e segui-la com confiança, certos de que tudo está certo, conforme se apresentar, e que precisamos apenas obedecer aos sussurros da nossa alma que tudo sabe. Temos que continuar a nossa trajetória, recuperar a conexão que pensávamos perdida, nos render ao espírito, realizar aquilo que acreditamos seja adequado para nós, quer seja meditar, contemplar, visualizar com intenção, andar na praia, rir muito, amar muito a todos, rezar, decretar, entoar mantras e tudo o que for para nos conectar com a nossa verdade interior.

Não vamos nos deixar levar nem pelo pessimismo de uns nem pelas tentativas de sedução de outros para seguirmos esse ou aquele caminho. Neste momento não podemos e nem devemos titubear, ceder espaço ou deixar pra lá. A nossa vida está em jogo, a nossa missão aqui na Terra e também o nosso futuro e o do nosso lar. Somos privilegiados. Por isso precisamos ser gratos por tudo o que estamos presenciando e sentindo, afinal, o nosso amado corpo físico está passando por transformações jamais cogitadas. Tenhamos paciência com ele e vamos dar-lhe o nosso carinho, cuidado, afeto: ele é nosso aliado e é devido a ele que podemos estar aqui e agora.

Cuidemos também do nosso corpo mental, tão sobrecarregado com as muitas preocupações cotidianas e aquelas que inventamos. Procuremos sossegá-lo para que ele nos dê boas ideias para manifestar em nossas vidas e não criar doenças reais ou imaginárias por conta de um desequilíbrio tão desnecessário quanto deletério.

E o que dizer do nosso corpo emocional? Ah! Sim, este então, perde a serenidade ao menor sinal de desarmonia interna ou externa. Ele também precisa ser vigiado de perto para não entrar nas demandas do ego e estragar tudo. Afinal, temos que alinhar todos os nossos corpos ditos inferiores com a vontade do espírito para o nosso bem maior.

Citei quatro corpos porque temos que levar em consideração o corpo Elemental, aquele que foi concebido para nos auto curar e que tudo sabe, embora esteja um tanto esquecido pela falta de uso de suas capacidades. Havemos de despertá-las novamente e fazer com que todos os corpos, em uníssono, possam colaborar para o todo maior.

Desse modo, chegaremos aonde temos que chegar sem expectativas ou apreensões, apenas com a certeza, a confiança e a segurança de que estamos na trilha certa, e no momento adequado saberemos o que fazer, sem qualquer dúvida. Para tanto, temos que ter muita fé em nossas escolhas e reconhecer que estamos fazendo o que é para ser feito, sem inventar nada ou querer imitar alguém, mas ficar firme como uma rocha, porque estaremos certos de ter feito o nosso dever de casa. É só não perder o foco e assumir as rédeas da vida que nos foi tão generosamente ofertada e que aceitamos de bom grado.

Ivete Adavaí – 22/12/2011